sábado, 23 de março de 2019

Quando a saudade aperta


Há dias e dias e hoje é um desses dias... No meu dicionário, existem milhares e milhares de palavras, mas ultimamente só uma se tem destacado e com ela tenho vivido ou sobrevivido…. Essa palavra é SAUDADE. Talvez seja difícil de explicar ou mesmo entender, mas tenho vivido da saudade. 
Saudade de andar, 
saudade de comer sozinha, 
saudade de beber um simples copo com água sozinha, saudade de dançar, saudade de agarrar a chávena do café, saudade de escrever com as minhas mãos, 
saudade de sentir a água do mar nos pés, 
saudade de caminhar à beira mar, 
saudade de sentir o meu corpo, 
saudade da sensibilidade do meu corpo, 
saudade de dar ABRAÇOS, 
saudade de agarrar no chuveiro e tomar o meu duche, saudade de estar com os AMIGOS, 
saudade de conduzir, 
saudade de andar de bicicleta…
Saudade de tudo o que já fiz, e que hoje não consigo fazer. Saudade das coisas BÁSICAS da VIDA, que fazemos autónoma e inconscientemente, como mexer uma mão, andar… É uma saudade infinita que sinto dentro de mim e só quem passa por ela, a consegue entender. Isto é só um desabafo. Espero ENCARECIDAMENTE que não me recriminem, pois não sou de ferro. Tenho os meus dias mais alegres, mais tristes, mais divertidos, como qualquer ser humano. Neste meu dicionário a palavra “Desistir” só aparece de vez em quando, mas deve aparecer quase transparente, pois ela desaparece por muito e muito tempo.


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