Gosto de gente
"doida". Gente que coloca cor na vida, que fala demais, que tem
ideias próprias e impróprias, que perde o senso e os limites do politicamente
correto e do permitido. Que fala alto, que ri alto, que vive alto. Que canta,
mesmo desafinando. Que é bobo alegre e feliz por nada. E quando triste, sabe
fazer piada. Gosto de gente que não fere ninguém, assim diretamente... às
vezes só com as indiretas. Pessoas "doidas" e livres, que são o
que são. Que têm a liberdade de não enxergar os seus excessos. Que têm opinião
sobre tudo e que são donas de suas verdade – apesar de sabe-las efêmeras. Seus
mundos são fantasias concretas. Gente "doida", que se diferencia, e
que por isso inspira.
Gente que escancara as portas do peito e
deixa a vida entrar. Gente que se move, que discorda, que sofre, que não
se entrega, que não sabe voltar a ser o que era, se é que já foi, algum dia,
outra coisa além de "doida".Gente que tem personalidade, tanta, que
vira história, que vira referência, que vira centro das atenções e nem precisa
subir num palco. Gente que vira assunto naqueles momentos chatos. Gosto de
gente forte na doidice. Gente assumida! Que saiu do armário ainda criança. Eu
rio com essa gente, eu choro com essa gente, eu encontro-me nessa
gente. Eu fico hipnotizada com os "doidinhos" que equilibram a
falta de sensatez do mundo. Gosto de gente SIMPLES e saudavelmente DOIDA!
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